Absolutamente todo e qualquer Investidor ou pessoa que pretende se tornar um Investidor, procura, durante sua fase de estudos e iniciação no Mercado de Valores, se cercar de algumas das melhores ferramentas existentes:
– Os melhores livros
– Os melhores cursos
– Abrir conta na(s) melhor(es) corretora(s)
– Adquirir os melhores ativos
Isso é algo absolutamente incrível e muito positivo durante a fase de aprendizado, afinal de contas, quem quer iniciar num novo ramo de atuação, ou numa nova área do conhecimento, se cercando de recursos e ferramentas de qualidade inferior ou duvidosa, não é mesmo? Ninguém!
Agora, já sabendo que tudo isso são coisas que de fato são relevantes, o que muitos Investidores acabam por ignorar, intencionalmente ou não, é que uma “classe de conhecimento” tem de ser colocada no mais alto nível de importância quando se pretende viabilizar a formação de um Investidor verdadeiramente Arrojado, que é: CONHECIMENTO MATEMÁTICO ADEQUADO.
Isso permeia uma série de faixas da Matemática, especificamente, mas em geral, diz respeito a ter controle dos métodos matemáticos para conseguir mensurar desempenho, ajustar posicionamentos, prever comportamentos de evolução de carteira no tempo, corrigir proporções de cada ativo ou classe de ativo dentro da carteira, etc.
Mas existe uma “ferramenta matemática”, especificamente, que TODO INVESTIDOR deve ter plena consciência que faz parte da mecânica básica dos Investimentos, e que se for utilizada a seu favor, o favorecerá imensamente, e de forma absolutamente perene. Essa ferramenta é o PODEROSÍSSIMO JURO COMPOSTO!
O Juro composto, nada mais é do que a progressão matemática em que a ocorrência do lucro aumentará a velocidade do aumento do patrimônio total com o tempo, pois sobre esse lucro também incidirá toda e qualquer lucratividade futura.
Parece confuso, mas não é. Vamos supor dois cenários:
– O primeiro, em que mensalmente temos um lucro de 1%, e o lucro NÃO É REINVESTIDO.
– O segundo, em que mensalmente temos um lucro de 1%, e o lucro É REINVESTIDO.
Na simulação abaixo, apresentaremos o comportamento da evolução de um patrimônio de R$100mil ao longo de 20 anos por ambas as formas de aplicação:
Veja que se você não reaplicar os rendimentos mensais, ao final de 20 anos, teria menos de R$340.000,00. Em compensação, reaplicando os rendimentos, o valor explode para quase R$1.100.000,00!!!
Como pôde ser verificado NUMERICAMENTE, ter o Juro Composto ao seu lado, como seu “Melhor Amigo” pode e PROVAVELMENTE TERÁ, um efeito praticamente milagroso sobre a evolução do seu capital, e isso, sem precisar recorrer a recursos diversos, muitas vezes obscuros, ou vendidos como “A grande solução”.
Albert Einstein, uma vez disse: “O Juro Composto é a 8ª Maravilha do Mundo. Aquele que o compreende, ganha com ele. Aquele que não o compreende, paga por ele! ”, e concordamos totalmente com essa afirmação.
Dessa forma, é seu papel caso pretenda se tornar um Investidor Arrojado para a vida toda, desenvolver suas técnicas operacionais e de gerenciamento de risco ao extremo, no sentido de conseguir garantir que essa Ferramenta fantástica da Matemática seja, de muito longe, o seu maior instrumento de geração de lucros no Longo Prazo.
E lembre-se sempre: só pode ser consistentemente lucrativo e fazer bom uso dos Juros Compostos, aquele Investidor que verdadeiramente compreende que não é buscando de forma persistente, operações de risco muito elevado e que, em tese, podem gerar lucros altos, que te tornarão uma pessoa rica, e sim, lucros oriundos de operações de baixo risco, realizadas constante e sistematicamente, baseados num gerenciamento de risco muito bem determinado, e ao longo de uma vida toda!
Risco não é igual a Retorno! Nunca se esqueça disso!